segunda-feira, 26 de maio de 2008

Little Superstitions



O lugar perfeito entre perfume, neblina, olhar e delírio
Entre sons e batidas musicais, batidas do coração,
Anseios do coração

O acesso ao inimaginável foi cedido

A sedução do momento,
A alegria do pulsar da vida explodindo veias

Destruindo intuições e aplacando o coração tão frágil e doce
A sensação, o desejo, a realização, o presente
O entendimento e aceitação do toque, do olhar, do beijo,
Do sabor da boca

A vontade de ficar, de fugir
A covardia da auto sabotagem e o extremo do domínio do saber

A confusão de sentimento, a vontade de dizer tanto
De querer tanto, de assustar tanto e a inércia da timidez
O desejo do risco, a dor do fim, o início de todas as coisas
A perda da alegria e da alta voltagem

O retorno ao dia
A vontade
Querer estar e te esconder
A espera sem sabor, a dor
A resolução solitária
A esperança infundada.

terça-feira, 13 de maio de 2008

All I need



O clima, sem se perceber, fica perfeito
No meio do vortex eu observo o que tenho, o que desejo
A dor e a alegria em momentos tão distantes, próximos e claros
E sem perceber, ter você me completa.

Me completa com aquele alimento que não se vê, não se pensa, não se deseja
O alimento mais difícil que simplesmente surge farto, vago e vazio
Trazendo consigo a esperança do sentimento maior, do sentimento que não acha

A única companheira daquelas noites frias, vazias e sem sentido
Ter tudo e não ter nada
Ter que se reconstruir
Ter que se encontrar
Ter que entender sem nunca ter tido
Ter que ser feliz sem motivo
Ter que respirar para viver

Ter você: o exercício mais insano e cruel
A brisa mais leve
O sabor mais gostoso
A cor mais viva e morta

O sentido não traz lembrança daquilo que não se vê, não se tem, não se consquista

Bom seria poder viver por viver
Sem a dor, desgraça e alegria da busca
A busca que não sabe
O motivo que não sabe
O sentido que não sabe
A vida que não se possui